O segmento dos smartphones intermediários premium vive uma verdadeira revolução. Em 2025, dois modelos despontam entre os mais comentados: o Poco X7 Pro e o Honor Magic7 Lite. Ambos trazem configurações poderosas, conectividade 5G e design sofisticado, mas há detalhes que podem fazer toda a diferença na hora da escolha.
Mais do que números em uma ficha técnica, o que importa é o desempenho real no dia a dia. Por isso, vamos mergulhar nos pontos fortes e fracos de cada modelo, com foco especial na câmera e na bateria, dois dos recursos mais valorizados atualmente por usuários exigentes e conectados.
Honor Magic7 Lite
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Tela e construção: diferenças sutis, mas importantes
O Honor Magic7 Lite impressiona com uma tela AMOLED de 6.78 polegadas e resolução de 2700×1224 pixels. Seu brilho, contraste e fidelidade de cores fazem dele uma excelente opção para quem consome muito conteúdo visual.
Já o Poco X7 Pro aposta em uma tela AMOLED de 6.67 polegadas com resolução quase idêntica: 2712×1220 pixels. No entanto, a densidade de pixels levemente superior e a presença de tecnologias extras como Dolby Vision e HDR otimizam a experiência visual, especialmente para quem assiste vídeos e joga com frequência.
No quesito construção, ambos são finos e elegantes. O Poco tem 8,29 mm de espessura e pesa 195g, enquanto o Honor é um pouco mais leve e fino, com apenas 189g e 7,98 mm, garantindo melhor pegada e conforto no uso contínuo.
Desempenho e usabilidade: força bruta com inteligência
Quando o assunto é desempenho, o Poco X7 Pro leva vantagem clara. Equipado com o processador Dimensity 8400 Ultra da MediaTek e 12 GB de RAM, ele entrega uma performance fluida mesmo nas tarefas mais exigentes. Seja multitarefa, jogos pesados ou edição de vídeos, o Poco dá conta do recado com folga.
O Honor Magic7 Lite, por sua vez, traz o Snapdragon 6 Gen 1, um chip competente e eficiente, mas que não alcança o mesmo patamar em testes de benchmark ou uso intensivo. Com 8 GB de RAM e Android 14 sob a interface MagicOS 8, ele roda bem a maioria dos apps, mas pode sofrer em contextos mais exigentes.
Aqui, o Poco sai na frente, oferecendo uma experiência mais robusta para usuários que priorizam velocidade, resposta imediata e maior longevidade.
Câmeras: o megapixel é tudo? Spoiler: não
Na ficha técnica, o Honor Magic7 Lite impressiona com seus 108 megapixels de câmera principal. As fotos em ambientes bem iluminados são extremamente detalhadas, com excelente nitidez e cores vivas. No entanto, em situações de pouca luz, o desempenho cai e o pós-processamento pode exagerar no contraste.
O Poco X7 Pro vem com um sensor principal de 50 MP, mas não se engane: trata-se de um sensor maior, com abertura f/1.5 e estabilização ótica. Isso significa que mesmo com menos megapixels, ele capta mais luz, entrega fotos mais equilibradas e com menos ruído, especialmente à noite. E a câmera frontal de 20 MP ainda garante selfies com bom alcance dinâmico.
Nos vídeos, o Poco também se destaca: grava em 4K a 60 fps, enquanto o Honor Magic7 Lite grava em 4K a apenas 30 fps. A estabilização eletrônica e os recursos de slow motion do Poco proporcionam um resultado mais profissional para quem gosta de registrar momentos em movimento.
Bateria e autonomia: quem dura mais na prática?
Autonomia é um dos pontos mais decisivos na hora de escolher um smartphone. O Honor Magic7 Lite vem com uma bateria generosa de 6600 mAh, o que proporciona até dois dias de uso moderado com facilidade. A otimização do sistema e a taxa de atualização de 120 Hz bem gerenciada contribuem para esse ótimo desempenho.
Já o Poco X7 Pro traz uma bateria de 6000 mAh, que também surpreende positivamente. Mesmo com o processador mais potente, a eficiência do Dimensity 8400 Ultra permite ao aparelho entregar até um dia e meio de uso intenso, com suporte para carregamento ultrarrápido.
Ambos os modelos têm desempenho acima da média nesse quesito, mas o Honor se destaca por oferecer uma margem maior de autonomia, o que pode fazer diferença para quem passa o dia longe de tomadas.
Conectividade, sensores e extras que importam
Os dois aparelhos são compatíveis com 5G, Wi-Fi Dual Band, Bluetooth 5.1 (no Honor) e 6.0 (no Poco), além de suporte completo a GPS, GLONASS e outras redes de posicionamento. Em conectividade, estão empatados, com leve vantagem para o Poco por oferecer tecnologias mais recentes.
Sensores como giroscópio, bússola, acelerômetro e leitor biométrico na tela estão presentes em ambos. O Poco ainda traz redução de ruído com microfone dedicado, ideal para chamadas e gravações em ambientes ruidosos.
Nenhum dos modelos conta com rádio FM ou entrada P2 para fones de ouvido, reforçando a tendência atual de priorizar design compacto e soluções wireless.
Qual vale mais a pena: Honor Magic7 Lite ou Poco X7 Pro?
Ambos os smartphones entregam um excelente pacote por menos de R$ 3.000, e têm públicos bem definidos. O Honor Magic7 Lite se destaca pela bateria mais duradoura, design mais fino e uma câmera com muitos megapixels para quem prioriza fotos diurnas detalhadas.
Já o Poco X7 Pro brilha com mais potência de processamento, melhor câmera em baixa luz, vídeos superiores e mais memória RAM — ideal para quem exige alto desempenho no dia a dia.
Portanto, se você busca um aparelho mais equilibrado e com foco em autonomia e armazenamento, o Honor é a melhor escolha. Mas se o que você quer é potência, fluidez e qualidade de câmera em qualquer situação, o Poco X7 Pro vai te surpreender com sua entrega acima da média.
Conclusão: dois titãs, mas só um campeão para o seu perfil
No fim das contas, a escolha entre o Poco X7 Pro e o Honor Magic7 Lite depende do seu estilo de uso. Ambos são ótimos representantes da nova geração de smartphones intermediários, oferecendo recursos que até pouco tempo estavam restritos aos topos de linha.
Seja para trabalho, estudo ou lazer, qualquer um dos dois vai entregar uma ótima experiência. Mas, para quem prioriza câmera em qualquer ambiente e um sistema mais fluido, o Poco leva uma ligeira vantagem. E no campo da bateria duradoura com armazenamento de sobra, o Honor dá um show.
